sábado, 19 de julho de 2008

Aposentadoria por invalidez



Benefício concedido aos trabalhadores que, por doença ou acidente, forem considerados pela perícia médica da Previdência Social incapacitados para exercer suas atividades ou outro tipo de serviço que lhes garanta o sustento.

Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no agravamento da enfermidade.


Quem recebe aposentadoria por invalidez tem que passar por perícia médica de dois em dois anos, se não, o benefício é suspenso. A aposentadoria deixa de ser paga quando o segurado recupera a capacidade e volta ao trabalho.



Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem que contribuir para a Previdência Social por no mínimo 12 meses, no caso de doença. Se for acidente, esse prazo de carência não é exigido, mas é preciso estar inscrito na Previdência Social.
Informações sobre o pagamento

Se o trabalhador estiver recebendo auxílio-doença, a aposentadoria por invalidez será paga a partir do dia imediatamente posterior ao da cessão do auxílio-doença.


Se o trabalhador não estiver recebendo auxílio-doença: Empregados - a partir do 16º dia de afastamento da atividade ou a partir da data de entrada do requerimento, se entre o afastamento e o pedido decorrerem mais de 30 dias.


Demais segurados - a partir da data da incapacidade ou a partir da data de entrada do requerimento, quando solicitado após o 30º dia de afastamento do trabalho.


Se a Previdência Social for informada oficialmente da internação hospitalar ou do tratamento ambulatorial, após avaliação pela perícia médica, a aposentadoria começa a ser paga no 16º dia do afastamento ou na data de início da incapacidade, independentemente da data do pedido.

Não perca tempo nas filas do INSS.
Entre em contato com a CUCA APOSENTADORIA - TEL: 4343-6457 Email:aposentadorias@hotmail.com

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Greve no INSS deve afetar 30 mil hoje no Estado de SP


Os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) prometem, para hoje, greve de 24 horas em todo o país. A paralisação não vai afetar o setor de perícia médica. Mesmo assim, cerca de 30 mil segurados, só no Estado de São Paulo, podem ter o atendimento prejudicado.
No Estado de São Paulo são atendidos em média 75 mil segurados por dia nos 178 postos do INSS. Desse total, 60% são casos de perícias (45 mil). Os outros 40% (29,7 mil segurados) dependem do atendimento dos servidores.
Na capital paulista, a média de atendimentos nos postos do órgão é de 1.000 segurados por dia. No interior, é de 300. Segundo o sindicato dos servidores, o atendimento será normalizado amanhã.
Segundo a Previdência, os segurados que têm perícia marcada para hoje devem ir aos postos normalmente. O INSS disse que, caso a greve ocorra, comunicará à população as providências que tomará.
Para escapar da paralisação, o segurado pode ligar para a central de atendimento (telefone 135), que funciona das 7h às 22h, ou acessar o site do INSS para agendar atendimento ou tirar dúvidas. Além disso, pode procurar saber se o posto em que havia marcado atendimento está funcionando.
A greve é contra a proposta de reajuste e alteração na jornada de trabalho apresentada pelo governo. Os servidores são contra a jornada de 40 horas semanais --atualmente, fazem 30 horas-- e o vínculo do reajuste salarial com o desempenho por produtividade.
"Na proposta, cerca de 80% dos incrementos salariais são relacionados à produtividade. Assim, o servidor será prejudicado ao se aposentar, porque esse aumento não é incorporado ao benefício", disse José Campos, diretor do Sinsprev-RS (sindicato dos servidores do INSS do Rio Grande do Sul).
Amanhã, os servidores da Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social) farão um protesto às 14h no Rio, mas a manifestação não deverá interferir no atendimento ao público.