Na maioria dos casos, essa expectativa termina em frustração, devido à exigüidade dos proventos recebidos na hora de aposentar-se. Isso não pode deixar de gerar inconformismo, visto que é justamente nesse momento que a pessoa está mais fragilizada e necessitada de cuidados.
As sociedades contemporâneas dão tratos à bola para resolver esse problema, diante da constatação de que o aumento da expectativa de vida é acompanhado por um movimento inverso: a queda das taxas de natalidade. Isso significa um número cada vez menor de pessoas ativamente produtivas para gerar recursos capazes de cobrir os proventos dos que não mais trabalham.
O desafio dos gestores da Previdência Social é encontrar uma forma justa de resolver a equação, pois os aposentados geralmente necessitam de cuidados especiais, de medicamentos e de outras providências destinadas a lhes garantir um mínimo de dignidade no desfrute do descanso merecido.
Como impedir a desproporção desmedida entre o padrão de vida, desfrutado, até então, e o que passa a contar depois da aposentadoria? Esse é o repto com que se defrontam os gestores da Previdência em todo o mundo, especialmente no Brasil.
Os aposentados brasileiros têm recebido ultimamente notícias mais confortáveis que apontam para a recuperação da Previdência Social e a melhoria de seus serviços. A última conquista foi a concessão de aposentadoria por idade em apenas 30 minutos.
Só isso trouxe um conforto inestimável para o trabalhador, que perdia horas infindáveis para cumprir as exigências burocráticas. A promessa do ministro José Pimentel é de oferecer mais notícias confortantes nessa área. Todos estão torcendo por isso.
O importante é que os aposentados, através de suas entidades representativas, sejam cada vez mais ouvidos e tenham participação nos encaminhamentos destinados a resolver os entraves do setor. A questão é complexa e não há soluções simplistas para ela.
O primeiro passo tem sido a recuperação, ora em curso, da confiança entre os beneficiários e os gestores da Previdência.
O ministro José Pimentel, pela sua história, conhece profundamente os meandros da problemática previdenciária e tem-se revelado um quadro à altura do desafio. Resta torcer para que encontre cada vez mais, junto com os demais segmentos do governo e da sociedade, meios efetivos para oferecer novas e boas notícias aos aposentados.
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