domingo, 25 de janeiro de 2009

Aposentados e Previdência

Hoje, 24 de janeiro, é o Dia Nacional dos Aposentados. No Brasil inteiro registram-se manifestações de sentido reivindicativo, todas tendo em comum as dificuldades vividas pela categoria. Não é para menos: todos esperam ao chegar a essa fase da existência desfrutar do descanso merecido por toda uma vida de trabalho.


Na maioria dos casos, essa expectativa termina em frustração, devido à exigüidade dos proventos recebidos na hora de aposentar-se. Isso não pode deixar de gerar inconformismo, visto que é justamente nesse momento que a pessoa está mais fragilizada e necessitada de cuidados.


As sociedades contemporâneas dão tratos à bola para resolver esse problema, diante da constatação de que o aumento da expectativa de vida é acompanhado por um movimento inverso: a queda das taxas de natalidade. Isso significa um número cada vez menor de pessoas ativamente produtivas para gerar recursos capazes de cobrir os proventos dos que não mais trabalham.


O desafio dos gestores da Previdência Social é encontrar uma forma justa de resolver a equação, pois os aposentados geralmente necessitam de cuidados especiais, de medicamentos e de outras providências destinadas a lhes garantir um mínimo de dignidade no desfrute do descanso merecido.


Como impedir a desproporção desmedida entre o padrão de vida, desfrutado, até então, e o que passa a contar depois da aposentadoria? Esse é o repto com que se defrontam os gestores da Previdência em todo o mundo, especialmente no Brasil.


Os aposentados brasileiros têm recebido ultimamente notícias mais confortáveis que apontam para a recuperação da Previdência Social e a melhoria de seus serviços. A última conquista foi a concessão de aposentadoria por idade em apenas 30 minutos.


Só isso trouxe um conforto inestimável para o trabalhador, que perdia horas infindáveis para cumprir as exigências burocráticas. A promessa do ministro José Pimentel é de oferecer mais notícias confortantes nessa área. Todos estão torcendo por isso.


O importante é que os aposentados, através de suas entidades representativas, sejam cada vez mais ouvidos e tenham participação nos encaminhamentos destinados a resolver os entraves do setor. A questão é complexa e não há soluções simplistas para ela.

O primeiro passo tem sido a recuperação, ora em curso, da confiança entre os beneficiários e os gestores da Previdência.


O ministro José Pimentel, pela sua história, conhece profundamente os meandros da problemática previdenciária e tem-se revelado um quadro à altura do desafio. Resta torcer para que encontre cada vez mais, junto com os demais segmentos do governo e da sociedade, meios efetivos para oferecer novas e boas notícias aos aposentados.

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